Capitulo 27
Ao ver o homem alto e bonito na porta, ela ficou surpresa:
Sr. João? O que você está fazendo aqui?
– O tio veio para ver se seu pé está melhor? – Igor Estrela respondeu por ele.
Ana não esperava que ele se importasse tanto e rapidamente disse:
Não é nada sério, estou planejando voltar ao trabalho amanhã. Você não precisa se incomodar vindo aqui especialmente.
-Não é incômodo. Afinal, você se machucou por minha causa. disse João, impassível.
– Aninha, por que você não convida Sr. João para entrar e sentar no sofá? – interveio Carla.
Foi então que Ana recobrou a consciência e rapidamente deu passagem:
– Sr. João, por favor, entre.
O homem entrou com passos largos, sem cerimônia alguma.
Ana o convidou a sentar na sala de estar, depois serviu um copo de água e colocou na frente dele.
Quando Carla voltou com Igor, ela aproveitou para comprar os ingredientes para o jantar. Após colocar os itens na cozinha, ela saiu e disse a Ana:
– Aninha, esqueci de comprar molho de soja, vou descer para comprar. Cuide bem do Sr. João.
Ana franziu a testa, ela não havia comprado molho de soja ontem?
Antes que ela pudesse dizer algo, Carla já havia saído,
Agora só restavam os três na casa, e Ana lançou um olhar rápido para o homem sentado ali, sentindo que algo estava estranho no ar.
– Então.. Sr. João, obrigada por vir me ver. – Ana de repente se lembrou de algo e disse. – Ah, espere um
momento.
Ela virou-se e foi para o quarto.
Em pouco tempo, ela voltou segurando o paletó do homem.
– Sr. João, esta é sua roupa, já lavei e está limpa.
Da última vez, ela sujou a roupa dele e prometeu lavá-la e devolvê-la.
João deu uma olhada na roupa em suas mãos e disse indiferentemente:
– Deixe-a aqui por enquanto.
Äh? Ana olhou para ele com uma expressão de confusão.
Nos olhos do homem, estrelas brilhavam, mas ele manteve a mesma expressão:
– Não tenho pressa em vesti-la, você pode guardá-la para mim por enquanto.
Ana não disse nada. Ele não precisava dela para guardar a roupa dele, precisava?
Com hesitação, Igor saiu do quarto segurando o celular dela:
Mamãe, a madrinha quer falar com você.
Ana teve que pegar o celular primeiro:
O que foi, Carla?
– Aninha, encontrei um antigo colega quando desci e ele insistiu em me convidar para jantar. Não estarei em casa esta noite para o jantar, mas não se esqueça de fazer comida para o Sr. João. É isso, tchau. – assim que terminou de falar, Carla desligou o telefone imediatamente.
O canto do olho de Ana contraiu. Comprar molho de soja e se encontrar com um colega? Parecia tudo mentira!
Ana apertou o celular e virou-se para o homem que estava sentado lá exalando ar da nobreza. Pela aparência dele, não parecia que iria embora tão facilmente.
Ela perguntou cautelosamente:
– João, que tal você ficar para jantar?
– Está bem. – o homem tinha uma expressão fria, mas respondeu sem hesitar.
Ana, por outro lado, ficou atordoada. Ela estava apenas sendo educada, como ele poderia concordar assim tão facilmente?
-Você pode descansar um pouco, eu vou cozinhar. – já que foi ela quem o convidou, então ela teria que fazer o jantar mesmo que fosse de má vontade.
– Mamãe, eu te ajudo. – Igor correu até ela e disse.
Ana afagou a cabeça do filho, dizendo:
Não precisa, você vai ajudar a mamãe a receber o convidado. A mamãe vai terminar o jantar rapidinho.
– Tudo bem, se precisar de algo, me chame a qualquer momento. Igor falou como um adulto em miniatura.
João observou a dupla de mãe e filho enquanto estava ali ao lado. De repente, ele ficou curioso para saber como eles haviam passado todos esses anos. Quanto sofrimento eles enfrentaram?
Ana não demorou muito para preparar o jantar. Eram a combinação padrão de três pratos e uma sopa, o suficiente para ela, o filho e Carla.
Mas ela não esperava que João fosse aparecer de repente.