Capítulo 26
Com o rosto sombrio, Silvio respondeu:
– Ela já passou na minha avaliação, acredito que ela seja totalmente qualificada para ser sua secretária. João respondeu com os olhos semicerrados:
-Eu não preciso de uma secretária. Se o Presidente Silvio realmente quer colocá-la na empresa, eu farei com que o departamento de RH encontre um cargo adequado para ela.
– Não precisa, ela está bem como sua secretária.
– Presidente Silvio, você está me arranjando uma secretária ou uma mulher? – João não quis mais rodear no assunto.
Silvio também achava que falar assim era cansativo e disse diretamente:
– Juliana também é como uma filha para mim. Ela é boa, culta e gentil, adequada para ser sua companheira sábia.
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-Pai, não me faltam mulheres ao meu redor. – ele queria dizer que não estava interessado nas mulheres ao seu redor.
Silvio resmungou friamente:
– É mesmo? Então você tem mulheres ao seu redor? Por que eu não sei?
Os olhos de João vaguearam, Ana apareceu em sua mente e seu tom mudou:
– Em breve, a levarei para casa para vê-lo.
Dito isso, ele desligou o telefone diretamente.
Silvio ficou com o rosto sério e jogou o celular de lado. Quando foi que esse garoto arrumou uma mulher?
Após encerrar a ligação, João se virou e seu olhar caiu sobre Juliana. Ela abaixou a cabeça e, com muita sensatez, disse:
– Vou me reportar ao departamento de RH.
E então, ela correu para fora enquanto escondia o rosto.
João arqueiou as sobrancelhas e voltou a se sentar na cadeira giratória, mas sua mente não conseguia deixar de pensar naquela dupla de mãe e filho. Ele não sabia se o pé de Ana já tinha melhorando ou não.
Como seu superior e considerando que ela se machucou por causa dele, ele deveria visitá-la, certo?
Ao pensar nisso, seu lábio fino se curva involuntariamente. Ele irá vê-la assim que saísse do trabalho.
Antes mesmo do horário de saída, João já estava quieto.
Ele chamou Eduardo para pegá-lo de carro na entrada da empresa.
Após entrar no carro, mandou Eduardo levá-lo a uma floricultura para comprar um buquê de flores e, em seguida, a uma frutaria para comprar frutas.
Uma vez que ele estava indo visitá-la, como poderia ir de mãos vazias?
Por fim, ele instruiu Eduardo a dirigir até a loja de brinquedos e comprou um conjunto de carros de
corrida infantis. Só assim, ele ficou satisfeito.
Eduardo o olhava durante todo o trajeto com um olhar estranho. Era a primeira vez que Sr. João comprava flores para uma mulher.
João chegou à casa de Ana e, ao subir as escadas, encontrou Igor que acabara de voltar da escola, acompanhado por Carla.
– Ah? Tio, você veio visitar minha mamãe? – Igor Estrela viu o assistente atrás dele segurando flores e uma cesta de frutas, percebendo ser uma visita.
João viu o pequeno carregando uma mochila com um patinho amarelo nas costas e, ao pensar que aquele garoto era seu filho, uma complexa emoção indescritível surgiu em seu coração.
Ele queria ser mais gentil com ele, mas não sabia como e acabou respondendo com uma expressão rígida:
– Isso.
Carla cumprimentou-o com um sorriso radiante:
– Sr. João, quanta gentileza! Trouxe tantas coisas?
Igor deu uma olhada nas flores que Eduardo segurava e arqueou as sobrancelhas:
– Tio, minha mãe é alérgica ao pólen, você não precisa trazer flores.
João, que estava dando flores a uma mulher pela primeira vez, franziu o cenho e tossiu levemente:
– Eduardo, devolva as flores.
– Ah? Devolver? – Eduardo fez uma expressão de angústia. Desde quando ele se tornou um entregador?.
– Sim, devolva. Ana realmente é alérgica ao pólen. Essas frutas e brinquedos são bons, vou aceitá-los por
–
eles. disse Carla, pegando os itens das mãos de Eduardo.
O garotinho falou de repente:
– Esse brinquedo é muito infantil, não vou brincar com ele.
Eduardo encarava o menino. Então esse brinquedo também teria que ser devolvido?
Ele quase riu. A primeira vez de Sr. João dando presentes a alguém foi um fracasso tão grande assim?
Agora, João realmente não estava expressando nada em seu rosto, era evidente que estava reprimindo algo. Ele com seriedade:
Eduardo, devolva-os.
–
– Sim, vou devolver agora mesmo. Eduardo percebeu o quão frustrado seu chefe estava, então não ousou rir, apenas pegou as coisas e saiu rapidamente.
Coincidentemente, o elevador chegou, e os três subiram juntos.
Ao ouvir a campainha, Ana foi abrir a porta e, antes de ver direito quem estava do lado de fora, perguntou confusa:
-Você não levou a chave?
Ela sabia que Carla havia buscado seu filho, mas não sabia que João tinha vindo.