Capítulo 14
Todos os presentes no salão olharam para Ana e Mariana, incluindo Bruno, que estava não muito longe. Ele franziu a testa, sem saber o que Mariana planejava fazer.
Mariana olhou para Ana com um sorriso frio e disse:
– Por favor, responda uma pergunta primeiro. Se responder errado, haverá uma punição.
Diga. Ana encarou seu olhar, percebendo que Mariana ainda era tão hipócrita, incapaz de admitir sua familiaridade diante de todos.
Um brilho frio passou pelos olhos de Mariana:
– Pergunto, o que você estava dizendo para o meu marido do lado de fora do corredor?
Ana franziu levemente a testa, parecendo perceber a intenção de Mariana..
– Você deveria perguntar isso para o Bruno. Foi ele quem me arrastou para fora.
Já perguntei a ele, e ele disse que você estava tentando flertar com ele, não é verdade? – Mariana a repreendeu friamente, tentando incriminá-la.
Os convidados embaixo murmuraram e começaram a discutir em voz baixa.
Um brilho de frieza passou pelos olhos de Ana. Sem dar a ela a oportunidade de falar, Mariana apontou para ela e disse às pessoas:
– Ouçam todos! Essa mulher se chama Ana, ela é a mesma mulher que traiu o Bruno no casamento há
cinco anos!
As pessoas ficaram surpresas ao ouvir essas palavras e começaram a apontar e comentar sobre Ana.
O rosto de Ana mudou levemente de cor. Agora ela percebeu que Mariana estava tentando expô-la, desenterrando velhas feridas para fazer com que as pessoas a desprezassem novamente.
– Agora que o Bruno é meu marido, ela continua a mesma, tentando seduzi-lo! – Mariana repreendeu
novamente.
Nesse momento, as pessoas culpavam Ana e expressavam simpatia por Mariana.
Ana ouviu alguém gritar para que ela fosse embora. Ela apertou os punhos, Mariana era realmente cruel!
Eu não o provoquei. Deixe ele subir ao palco e esclarecer tudo com todos! – Ana queria ver se Bruno seria capaz de distinguir o certo do errado.
Mariana soltou uma risada fria:
– Você não tem mais chance. Eu disse antes, se você responder errado, haverá uma punição.
Após dizer isso, sem cerimônia, ela pegou um copo de bebida e jogou diretamente no rosto de Ana!
Ana não teve tempo de se esquivar e, instintivamente, fechou os olhos enquanto o líquido gelado. escorria pela sua cabeça.
Os convidados presentes ficaram boquiabertos, sem reação.
João estava no canto, seu olhar ligeiramente sombrio fixado em Ana, que agora estava em um estado lastimável. Era esse o propósito dela ao vir aqui?
Ele não se moveu, queria ver como ela iria reagir.
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Capitulo 14
O corpo de Ana tremia levemente, como se ela tivesse voltado para o casamento de cinco anos atrás, quando Mariana a humilhou publicamente.
De repente, toda a raiva invadiu sua mente. Ana abriu os olhos abruptamente, e neles ardia uma terrível
fúria.
Mariana ficou surpresa ao vê-la assim, momentaneamente atordoada.
Ana deu um passo à frente, aproximando-se lentamente.
Quando Mariana recuperou seus sentidos, Ana já estava em sua frente. Ana se aproximou do ouvido dela e sussurrou baixinho: [
– Ouvi dizer que você está grávida, mas eu sei que o bebê em seu ventre não é do Bruno.
As pupilas de Mariana se dilataram por um instante e depois se contraíram. O muro interno de sua mente desmoronou instantaneamente, como se seu segredo mais bem guardado tivesse sido exposto de repente. Ela sentiu um tremor de pânico e perdeu o controle emocional, empurrando Ana com força.
– Saia daqui! – ela gritou em pânico.
Ana, despreparada, foi empurrada com força, caindo para o lado e derrubando o alto bolo…
Ela caiu no chão, com o rosto e o vestido cobertos de creme, em um estado lamentável. As pessoas exclamaram e recuaram para o lado.
Mariana realmente havia perdido o controle, e ela gritou nervosamente:
– Alguém, tire essa mulher vagabunda daqui!
Claramente, Ana havia provocado algo nela.
Bruno não poderia mais ficar de braços cruzados. Ele lançou um olhar frio para Ana, caída no chão, e então subiu ao palco para proteger Mariana.
Os seguranças foram chamados e estavam prestes a agarrar Ana, quando uma voz masculina fria soou:
– Parem.
As pessoas se viraram e viram um homem de postura imponente e uma aura poderosa aparecendo diante deles. Ele se aproximava passo a passo, e todos sabiamente deram espaço para eles.
Os seguranças, ao vê-lo, não se atreveram a fazer nada precipitado, sem saber o que fazer.
Em pouco tempo, um par de pernas esguias e elegantes apareceu diante de Ana. Ela ergueu a cabeça e viu um rosto austero. Por algum motivo, ao ver João naquele momento, ela sentiu uma inexplicável sensação de injustiça no coração.
Ela lançou a ele um sorriso mais feio que o choro:
– Presidente João, desculpe-me por envergonhá-lo.
João olhou para ela de cima a baixo, sem responder às suas palavras. Seu olhar afiado se voltou para Mariana no palco, e ele disse calmamente:
Ela está sob minha proteção. Antes de agir, não seria adequado me consultar primeiro?
Sua voz não revelava emoção, mas a aura fria que emanava era suficiente para deixar as pessoas arrepiadas.
Como diz o ditado, antes de punir alguém, era preciso considerar como isso afetaria outras pessoas associadas a ele. Além disso, Ana era companheira de João. Mariana humilhá-la publicamente não seria uma afronta a ele também?
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O olhar gélido de João fez Mariana tremer de medo, e ela só então percebeu sua indiscrição!
– Tio… – ela tentou dizer algo com pressa.
Mas João a interrompeu:
– Não me chame de tio, eu não posso assumir esse papel.
O rosto de Mariana ficou pálido e ela não conseguiu dizer uma palavra.
Bruno rapidamente tentou mediar a situação:
– Tio, Mariana não fez isso de propósito.
João olhou friamente para eles, com os lábios cerrados, sem dizer uma palavra. Em seguida, ele se inclinou e abraçou Ana, segurando-a firmemente enquanto saíam.
